Fisiologia do Parto

Parir ou dar à luz é um evento fisiológico, ou seja, faz parte da natureza humana. E para dar certo envolve a produção e liberação de vários hormônios: ocitocina, serotonina, prostaglandina.
Cada um desses hormônios tem um papel fundamental para que todo o processo do parto flua bem.

O parto é um processo complexo e todo o corpo deve funcionar como uma orquestra, cada célula sabe sua função e “toca seu instrumento” dentro desse grande e perfeito conserto.

Quando a mulher entra em trabalho de parto deve ocorrer muito acolhimento, respeito, atenção e amor. Essas são as bases para que seu corpo se sinta confortável para dar à luz.

O trabalho de parto é dividido em fases: latente, ativa, período expulsivo, dequitação da placenta e hora de ouro (golden hour).

Trabalho de parto, como o próprio nome diz é um trabalho, que avança e fica mais intenso com o decorrer das horas. Durante todo o tempo, o corpo da mãe e o próprio bebê vão dando sinais de que está evoluindo, por isso é muito importante que você saiba quais são estes sinais.

O sinal mais expressivo do andamento do trabalho de parto são contrações de parto, que ganham frequência e ritmo com o passar das horas. A contração verdadeira é uma força extremamente necessária para o nascimento do bebê. É através das contrações que o colo do útero vai amolecer, amaciar e afinar para se abrir no processo de dilatação, que permitirá a passagem do bebê pela pelve.

Quando o colo do útero da mulher chega a 10cm de dilatação ela naturalmente muda para a próxima fase do parto, o período expulsivo, onde ela sentirá vontade de fazer força para empurrar o bebê.

Após o nascimento, com a conexão mãe bebê acontecendo (mãe e bebê se conhecendo, pele a pele, amamentação) a mãe sentirá uma nova sensação de contração leve, que é o nascimento da placenta.
O nome dado para a saída da placenta é dequitação.

Após a dequitação o trabalho de parto se finaliza e outros processos se iniciam.

Falaremos mais deles ao longo do semestre!💛😊

 

@angelamattos5011

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